sábado, 31 de março de 2012

O que é a rua para você?

A rua pode ser e representar muitas coisas. Depende do olhar de quem vê...
E eu gostaria de saber o que ela é pra você. 
Para me contar, basta clicar nos comentários e deixar sua opinião
No fim, tudo vai virar uma crônica só...

Obrigada!


Personagens

Diogo Magno, malabarista


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Aprendendo...

Preciso aprender a escrever crônicas. Por que como uma pessoa se propõe a produzir um livro de crônicas e fotografias sem saber fazê-los?
A única coisa que sei é que para tudo, é preciso se aprender um começo. E é necessário também – e talvez o mais importante – ter coragem e vontade para começar.
Uma vez, um professor de literatura – muito querido por sinal – , me disse que o melhor jeito de entender as crônicas é lendo e não teorizando. Me recomendou Rubem Braga e já estou no meu segundo livro dele, que escolhi na biblioteca apenas pelo nome: “Um Cartão de Paris”.  No quesito crônicas, descobri também Martha Medeiros e sua brilhante capacidade de dizer dos sentimentos da gente. Outra que só tem de mim admiração (e muita) é Eliane Brum, que me conquistou com seu interessantíssimo “A Vida que Ninguém Vê”.
Sem falar de Clarice Lispector, que embora esteja hoje entre os clichês e publicações alheias (desconfio às vezes que só por suas frases bonitas e impactantes e não pelo contexto de suas obras), faz parte da minha vida há muito mais tempo e é, sem dúvida, a escritora que mais me dá prazer em ler sentimentos transformados em palavras. Porque acho que o principal que ela faz é isso: traduzir o que a gente muitas vezes não diz de uma forma que a gente sempre quis dizer. Acho que é por isso que gosto tanto do que ela escreve. E acho também que foi com ela, que aprendi a gostar de escrever.
A verdade é que mais que um trabalho de conclusão de curso, meu livro de crônicas e fotografias é o projeto da realização de um sonho. É perceber que quando a gente quer uma coisa de verdade e se empenha por essa querência, nada - ou quase nada - pode dar errado. Que venha meu sétimo e último período do curso de Jornalismo. Porque como diz Eliane Brum. em seu livro "A Vida que Ninguém Vê":


"Ser repórter é um dos grandes caminhos para entra na vida (principalmente na alheia) com os dois pés e com estilo. Desde pequena, o que mais me fascinava era passar pelas casas e prédios de apartamentos (em Ijuí tinha dois), adivinhar a luz lá dentro e imaginar o que acontecia, que vidas eram aquelas, com o que sonhavam, que dramas tinham, o que as fazia rir. Pronto. Arranjei uma maneira de entra em qualquer casa iluminada por dentro, mesmo que seja com uma vela. Ser repórter não tem preço. Em todos os sentidos."